domingo, agosto 27, 2006

Digressão

Mesmo com questões-problema que confundiram a humanidade ao longo das seguintes gerações-de-cem-anos, Augustino não pode ser condenado pela opinião humana.

Em caso de ser solvido em absolvição de conseqüências semelhantes, Jerônimo, a respeito de quem não tenho, ainda neste agosto de 2006 aD parecer válido, restará o seguinte, o de pós-cisão, o que consolidou a igreja romana como "apostólica", alterando o sentido de apóstolo para algo extra-textual, estabelecendo, portanto, que houve apóstolo(s) posterior(es) a Saulo.

(Haveria uma possibilidade de entender a hipótese de que a Didac'è (ou Didacà) tenha sido escrito por homens posteriores a Saulo, que talvez tenham tomado para si tal designação, de atitude equivocada. Como seus nomes permanecem perdidos no tempo, não podem ser condenados pela opinião humana. Essas coisas se constituem em hipóteses, no ambiente literário de/em (sobre a) história da igreja, ao longo das gerações.)

Gustavo,
Rio de J.
e igreja do Rio,
mov. de Boston, 2a. geração

sábado, dezembro 24, 2005

Série "estudos dirigidos": 1. Arrependimento

Estudo dirigido sobre ARREPENDIMENTO

Comentários iniciais. Composição do estudo. Comentários iniciais.

PROCESSO DE ARREPENDIMENTO
INTRODUÇÃO É impossível ensinar alguém a arrepender-se
TÓPICOS
1. Início do arrependimento: choro "amargo", ou constatação do ser mau
2. Segunda etapa: arrependimento consciente, quando necessário. O sacrifício de fé
3. Resultado do arrependimento: ações que provam mudança; paz e novas forças
CONCLUSÃO Arrependimento não acontece à força

Referências bibliográficas.

GRAÇA E PREDESTINAÇÃO

Éfeso, 1, 3-12

EXEMPLO

Ditados dos sábios ("Provérbios"), 29, 19
Simão, I, 2, 12
(Filipos, 2, 12-16)
Teófilo, I ("Lucas"), 11, 29-33

1. CHORO "AMARGO"

Levi ("Marcos"), 14, 66-72
Levi, 7, 1-23
Simão Pedro, I, 2, 1-3

2. CONSCIÊNCIA

Torá, I ("Gênesis"), 22, 1-13
(Simão Pedro, I, 1, 19)

3. AÇÕES

Corinto, II, 7, 8-14
(Teófilo, II ("Atos"), 26, 20)
Teófilo, II, 3, 19 e 20

NÃO POR FORÇA

Zacaria, 4, 1-10
(Filipos, 1, 3-6)

quarta-feira, dezembro 14, 2005

Quarenta anos, 32

Quarenta anos, 32

Em virtude de estar fazendo leitura do rolo dos Quarenta anos, conforme explicado no artigo anterior, ora faço aqui transcrição, inicialmente de modo menos organizado do que no documento elaborado anteriormente, mas apenas em forma de anotações, da seqüência, depreendida da leitura do segmento 32.

(Portanto, leitura: quarenta anos, 32 (isto é, “Números”))

Mosé, Eleazar e os responsáveis pela comunidade.

Mosé, o guia, representa Jesus. Eleazar, o sacerdote do pacto de Levi, representa o chefe de 1000 e/ou o sacerdote a quem cabe de cada 500 escravos e animais na cidade, um de cada.

Os responsáveis pela comunidade são os diáconos eleitos. (Interpretação circunstancial ao momento histórico da igreja Icoc-Rio, desde 2003.)

Mosé = ~ = Jesus
Eleazar = ~ = “homem na brecha”
responsáveis = ~ = conselho

1-5; continuação

6-7: “vão ficar aqui?; isso desencoraja os outros!”

8-15. Sobre a importância do arrependimento das casas (isto é, filhos não praticarem os pecados de seus pais), e a consolidação do arrependimento da geração (israelitas como “sombra”, como forma simbólica de designar a igreja de Deus), de modo a evitar a apostasia; isso varia de grupo de igreja para grupo de igreja, uma vez que há muitos grupos de igreja numa mesma cidade, nestes vinte e um centênios de cristandade*

(* Cristandade = história do caminho ao longo dos centênios, desde Jesus e os apóstolos.)

(Não considero o termo ‘cristianismo’ como apropriado para referir-me ao Caminho; cristianismo não é o Caminho. O próprio cristo, Jesus salvador, filho de Deus, é o Caminho.)

16 em diante.

Até o 24. Eles não cometeram o mesmo erro, e o povo não foi extinto. (Isto é, não sofreu apostasia.)

25, em diante.

Até 27. Fizeram um voto de fé, e, com isso, animaram o resto dos filhos de Israel. Animaram-nos com sua participação na guerra.

28. (-32) Há uma outra relação, aqui trazida, entre Mosé e Ieosuá, filho de Nun, João, filho de Zacarias e Jesus, em cuja relação, os juízes viriam a ser os apóstolos.

33. (ao fim)

Gad, Reuben e metade dos filhos de Manasé.

(Os três filhos de Manasé)

1. Mac’ir (que ficou com G’ilead), 2. Iair e 3. Nóbac.

Estes foram os homens que empenharam sua fé, tendo deixado a salvo suas mulheres e seus filhos.

***

Comentário adicional

Mosé = ~ = João, filho de Zacarias
Ieosuá filho de Nun = ~ = Jesus
Juízes = ~ = os apóstolos

***


LIMITES

Devo, talvez, publicar mais um, e parar neste assunto. Do contrário, estarei seguindo impulsos da carne (mente racional), querendo relatar coisa santa por causa da glória de obter reconhecimento pela inteligência, o que é paradoxo destrutivo, caráter do vazio, e, portanto, em si, marca de ânsia pela inexistência, isto é, ateísmo prático.

A palavra de Deus diz que todas as coisas devem ter limite, exceto apenas a palavra de Deus.

Assim seja.

terça-feira, dezembro 06, 2005

Quarenta anos, trecho 31

Decidi escrever algumas conclusões que tive em forma de artigo, para que eu possa disponibilizar à comunidade das igrejas de todas as paróquias, denominações e seitas que há, pois considero interessantes à discussão e pensamento do que Jesus propôs aos homens que vivessem, depois da sua partida.

Tendo lido o quarto livro da Tora (Tora, IV), chamado comumente “Números”, nos meios de igrejas, que eu entitularia mais precisamente como ‘Quarenta anos no deserto’, e que tenho chamado pelo apelido que lhe dei, ‘40 anos’, fragmento 31, pensei nas coisas que passo a expor.

Portanto, leitura: ’40 anos’ (“Números”), 31.

ANOTAÇÕES

Relações numéricas:

Dentro do grupo dos israelitas havia chefes de mil homens e chefes de cem homens.

Fora do grupo dos israelitas, o trecho do texto cita uma relação de 1 em cada 500 escravos e animais para o sacerdote principal, e 1 em cada 50 escravos e animais para os guardiães do templo.

UMA INTERPRETAÇÃO PRÓPRIA
(e, portanto, “hermenêutica do Gustavo”)

1. Grupo de igreja

Uma igreja pode ter mais de mil pessoas, mas o limite de pessoas por ‘chefe’, na igreja, é de 1000, ou seja, um homem pode ser responsável por até mil pessoas numa igreja. Cada chefe de mil tem em seu cuidado até 10 chefes de cem, como é óbvio e como Jesus fez.

(Não deveria precisar dizer que cada chefe de mil está debaixo de Jesus, apenas, mas digo. Isto é, a autoridade sobre um homem desses é a palavra de Deus. A palavra de Deus é também o seu limite. Ele pode ser até mesmo deposto, pela palavra de Deus, caso a palavra de Deus o considere inapto, no dia do juízo. Assim, esses homens devem saber o que estão fazendo, mesmo quando estão em dificuldades, ou em períodos de provação de fé.)

Assim, se uma igreja tem mais de mil pessoas, deve ter mais de um ‘chefe’. Igrejas podem ter milhares e milhares de pessoas, como se vê em Teófilo, II (as pessoas chamam “Atos dos apóstolos”), que milhares haviam sido batizados em pouquíssimo tempo.

Assim, um segmento de um grupo de igreja numa cidade pode ter por volta de 1000 pessoas, divididas medianamente entre cerca de 10 ‘chefes’ de cem pessoas, que estão sob o cuidado de 1 ‘chefe’ de mil. Um mesmo grupo de igreja pode ter mais de mil pessoas, então, terá, caso ultrapasse os mil e duzentos, dois ‘chefes’ de mil.

Os grupos de igrejas em uma cidade devem respeitar os outros grupos existentes nessa cidade. Respeitar, e não condenar, nem excluir, por mais diferentes que sejam os grupos entre si.

Mas um mesmo grupo PODE ter mais de um ‘chefe’ de mil. Mais de dois. Mais de três, Atualmente, considero, pode talvez ter até cerca de dez ou quinze chefes de mil um mesmo grupo de igreja numa cidade.

2. Indivíduos

Cada um desses 1000 deve ser como um guardião do templo de Deus. Esse é um princípio que foi revitalizado na geração de 1970-80, das igrejas nos Estados Unidos, que foi difundido pelo mundo inteiro em uma única geração. De modo que é possível, e as igrejas devem ensinar seus membros que cada membro é um sacerdote de Deus. Isso não envolve eloqüência ou sacrifícios “evangelísticos” (evangélicos) ou financeiros, mas apenas relacionamento com o Criador.

Assim, de cada 50 pessoas e “animais” na cidade, o membro de uma igreja naquela cidade que tem consciência dessas coisas tem o direito a 1.

E o sacerdote principal (que não é necessariamente, mas pode ser também, um ‘chefe de 1000’) tem direito a 1 em cada 500 escravos e “animais”, na sua cidade de residência,

sendo que, -- reforço aqui -- INTERPRETAÇÃO MINHA, isto é, hermenêutica do Gustavo:

“escravos” (e, voltando a 40 anos, 31, aplica-se às mulheres virgens, neste caso) = pessoa de origem religiosa judaico-“cristã”

e

“animais” = pagãos.

3. “Judeus” e “gentios”, hermenêutica deste escritor

Dois milênios se passaram desde que Cristo caminhou como pessoa humana sobre o solo da província romana da Judéia.

Surgiu, nesse tempo, um novo modo de se ver coisas. Hoje, quando se lê nos bíblia a palavra “judeu”, isso corresponde -- intepretação minha, reforço -- ao que entendemos por pessoa religiosa de religião “certa” perante Deus. Ora, mas tanto judeus, quanto muitos “critãos” são “certos” perante Deus, aos olhos das muitas religiões judaico-“cristãs” que hoje há.

Assim, tive de realizar uma pesquisa não ampla, mas breve, a respeito de religiões que seriam correspondentes ao judaísmo da época de Jesus.

Assim, os “judeus” de hoje, XXI centênio a. D., são:

judeus;
cristãos católicos;
cristãos católicos ortodoxos;
cristãos protestantes;
cristãos espíritas;
cristãos de seitas
gnósticos

Do mesmo modo como tive de pensar no que é, nestes dias, paganismo:

ateus;
agnósticos;
monoteístas “demiúrgicos” (espíritas);
pessoas de religiões africanas;
pessoas de religiões orientais;
islâmicos;
satanistas (seitas);
politeístas (astrólogos)

Devo reforçar o fato de que essas interpretações são produzidas pela minha maneira de ler a escritura e aplicá-la ao mundo em que vivo. Uma “hermenêutica” própria. E, posso dizer, em auto-crítica, pelo menos aparentemente complicada, e não necessária ao entendimento de todas as pessoas, isto é: UMA PESSOA NÃO PRECISA SABER DESSAS COISAS PARA SER SALVA. Melhor que não soubesse. Eu, pessoalmente, preferia nunca ter pensado essas coisas.

4. Algumas conseqüências dos pensamentos acima

Lição do dia:

Princípio de igreja: eu, Gustavo, devo permanecer fiel,

mesmo que a igreja em que eu estou virar uma seita, pois o princípio, Cristo, não muda. Em princípio, só posso deixar uma igreja 1. fazendo um anúncio público perante a igreja reunida, para indicar meu destino, ou 2. fazendo um aviso perante o conselho e um grupo de pessoas (um a um) de meu relacionamento, selecionadas por mim, para indicar meu destino (e isso somente em caso de me ser rejeitada a possibilidade de realizar o primeiro modo de deixar a igreja), ou 3. sendo expulso da igreja, o que não acontece, nem por vontade minha, nem por vontade de Deus.

CONCLUSÃO

Tenho tido medo de que a igreja de que participo como membro decline, se tornando uma seita, uma vez que essa igreja tendo surgido na década de 1970-80, está sofrendo uma crise de mudança, de passagem de geração.

Tenho feito esforços tanto no sentido de que a igreja não decline ao protestantismo, como tende a fazer, quanto que não decline a uma seita, como também tende.

Refiro-me à igreja do Rio de Janeiro, excluindo a de Niterói, a de Barra Mansa e a de São Pedro da Aldeia, do grupo das igrejas que nasceram pelas semeaduras do movimento de Boston.

A igreja do Rio, peculiarmente, tem pouco mais de dez anos. (Foi plantada em 1991.)

sábado, dezembro 03, 2005

Filmes que recomendo

Publiquei na barra de links, ao lado, uma seção de vídeos que recomendo para compreensão dos ensinos elementares, mencionados na carta dos italianos (comumente chamada "hebreus"), fragmento 6, 1-2, a saber:

Meninas Malvadas (Mean girls) para ilustrar o fundamento de arrependimento de pecados;
Caçada ao Outubro Vermelho (The hunt of the Red October) para fé em Deus;
A Bíblia (The Bible), do diretor John Huston, para instrução a respeito de batismos;
Perfume de mulher (Scent of a woman) para instrução a respeito de imposição de mãos;
Terra de sonhos (In America) para ressurreição de mortos, &
Reino de Fogo (Reign of Fire) para ilustrar o fundamento do juízo eterno.

Espero que isso possa auxiliar pessoas interessadas na compreensão dos fundamentos da escritura bíblica.

sexta-feira, dezembro 02, 2005

Revolução

Estou mal. Comigo mesmo. Gostaria que a igreja (deste grupo, a que sirvo) gostasse de mim, mas não sei agradar pessoas em detrimento de Deus, praticando suas idolatrias.

Tenho a consciência limpa no que diz respeito a não envolver-me com os ídolos imundos do protestantismo: o rito de "culto".

E eles são até... Não: sou injusto. Eles não são piores; são iguais aos protestantes, pois praticam as mesmas rotinas.

Me lembro de que, quando me juntei ao grupo, a prática da divisão de dinheiro era feita na reunião para a igreja (não na reunião de evangelismo, que é aos domingos), e nós nos reuníamos em pequenos grupos, que chamávamos "bate-papos", e, como uma família, conversávamos, e dávamos cada um uma parte. Se alguém tivesse que receber algo, aquele era o momento para isso, embora isso não fosse praticado.

A Prática da ceia memorial, entretanto, a ceia cristã, isso não era realizado, e acredito que nenhum grupo o realize, mas posso estar enganado. O que sei é que não conheço nenhum grupo que o faça corretamente, e o grupo em que estou não o faz corretamente. Seguem, antes, tradição protestante, sem questionar.

Gostaria de poder dizer "não há mal nisso, mas não posso. Pois "diga aos seus compatriotas", diz a palavra de Deus, "a retidão do justo não o livrará se ele se voltar para a desobediência, e a maldade do ímpio não o fará cair se ele se desviar dela. E se o justo pecar, não viverá por causa de sua justiça. Se eu garantir ao justo que ele irá viver, mas ele, confiando em sua justiça, fizer o mal,, de suas ações justas nada será lembrado; ele morrerá por causa do mal que fez. E, se você disser ao ímpio: Certamente você morrerá, mas ele se desviar do seu pecado e fizer o que é justo e certo; se ele devolver o que apanhou como penhor de um empréstimo, se devolver o que roubou, se agir segundo os decretos que dão vida e não fizer mal algum, é certo que viverá; não morrerá. Nenhum dos pecados que cometeu será lembrado contra ele. Ele fez o que é justo e certo; certamente viverá".

E "eu fiz de você uma sentinela para a nação de Israel; por isso, ouça a minha palavra, e advirta-os em meu nome. Quando eu disser ao ímpio que é certo que ele morrerá, e você não falar para dissuadi-lo de seus caminhos, aquele ímpio morrerá por sua iniqüidade, mas eu considerarei você responsável pela morte dele. Entretanto, se você de fato advertir o ímpio para que ele se desvie dos seus caminhos e ele não se desviar, ele morrerá por sua iniqüidade, e você estará livre da sua responsabilidade".

E também "vou enviá-lo aos israelitas, nação rebelde que se voltou contra mim; até hoje eles e seus antepassados têm se revoltado contra mim. O povo a quem vou enviá-lo é obstinado e rebelde. Diga-lhe: assim diz o Soberano, o SENHOR. E, quer aquela nação rebelde ouça, quer deixe de ouvir, saberá que um profeta esteve no meio dela. E você, filho do homem, não tenha medo dessa gente, nem das suas palavras. Não tenha medo ainda que o cerquem de espinheiros e covê viva no meio de escorpiões. Não tenha medo do que disserem, nem fique apavorado ao vê-los, embora sejam uma nação rebelde. Você lhes falará as minhas palavras, que ouçam quer deixem de ouvir, pois são rebeldes. Mas você, filho do homem, não seja rebelde como aquela nação; abra a boca, e coma o que vou lhe dar".

E ainda "se eu não tivesse vindo e lhes falado", disse Jesus, "não seriam culpados de pecado. Agora, contudo, eles não têm desculpa para o seu pecado".

E outro diz, ainda, "se alguns ramos foram cortados e você, sendo oliveira brava, foi enxertado entre os outros e agora participa da raiz da oliveira cultivada, não se glorie contra esses ramos. Se o fizer, saiba que não é você quem sustenta a raiz, mas a raiz a você. Então você dirá: 'Os ramos foram cortados, para que eu fosse enxertado'. Está certo. Eles porém foram cortados devido à incredulidade, e você permanece pela fé. Não se orgulhe, mas tema. Pois se Deus não poupou os ramos naturais, também não poupará você". (Roma, 11, 17-21.)

Tradicões protestantes são ídolos inúteis. A prática da doação de ofertas sem pudor, através de cestas é repugnante para os gentios. A prática da santa ceia protestante é repugnante, porque não é suficiente para fazer as pessoas voltarem olhos para Cristo, e para o que ele ensinou.

Os modos católicos de se realizar essas coisas, bem como os ritos católicos de batismo de crianças, de batismo por aspersão e de comunhão como é realizada são também inúteis, e ineficazes à salvação.

Adotemos a ceia cristã, realizada à noite, entre irmãos, e voltemos à prática da divisão do dinheiro de acordo com as necessidades como era antes praticado pela igreja oriunda do movimento de Boston no Rio de Janeiro.

Deus não fica feliz com distorções. Entremos na segunda geração caminhando rumo a Cristo, não rumo ao protestantismo.

É o que tenho a dizer sobre essas coisas.

"Assim, me aproximei do anjo e lhe pedi que me desse o livrinho", diz João. "Ele me disse: 'Pegue-o, e coma-o! Ele será amargo em seu estômago, mas em sua boca será doce como o mel'. Peguei o livrinho da mão do anjo e o comi. Ele me pareceu doce como o mel em minha boca; mas, ao comê-lo, senti que o meu estômago ficou amargo. Então me foi dito: 'É preciso que você profetize de novo acerca de muitos povos nações, línguas e reis'."

A CEIA CRISTÃ

"Quando chegou a hora, Jesus e seus apóstolos reclinaram-se à mesa. E lhes disse: 'Desejei ansiosamente comer esta Páscoa com vocês antes de sofrer. Pois e lhes digo: Não comerei dela novamente até que se cumpra no Reino de Deus.

"Recebendo um cálice, ele deu graças e disse: 'Tomem isto, e partilhem uns com os outros. Pois eu lhes digo que não beberei outra vez do fruto da videira até que venha o Reino de Deus'.

"Tomando o pão, deu graças, partiu-o e o deu aos discípulos, dizendo: 'Isto é o meu corpo dado em favor de vocês; façam isto em memória de mim'.

"Da mesma forma, depois da ceia, tomou o cálice, dizendo: 'Este cálice é a nova aliança no meu sangue, derramado em favor de vocês.

'Mas eis que a mão daquele que vai me trair está com a minha sobre a mesa. O Filho do homem vai como foi determinado, mas ai daquele que o trair!' Eles começaram a perguntar entre si qual deles iria fazer aquilo."

***

"Depois de dizer isso, Jesus perturbou-se em espírito, e declarou: 'Digo-lhes que certamente um de vocês me trairá'.

"Seus discípulos começaram a olhar uns para os outros, sem saber a quem ele se referia. Um deles, o discípulo a quem Jesus amava, estava reclinado ao lado dele. Simão Pedro fez sinais, como a dizer: 'Pergunte-lhe a quem ele está se referindo'.

"Inclinando-se esse discípulo para Jesus, perguntou-lhe: 'Senhor, quem é?'

"Respondeu Jesus: 'Aquele a quem eu der este pedaço de pão molhado no prato'. Então, molhando o pedaço de pão, deu-o a Judas Iscariotes, filho de Simão. Tão logo Judas comeu o pão, Satanás entrou nele. 'O que você está para fazer, faça depressa', disse-lhe Jesus. Mas ninguém à mesa entendeu por que Jesus lhe disse isso. Visto que Judas era o encarregado do dinheiro, alguns pensaram que Jesus estava lhe dizendo que comprasse o necessário para a festa, ou que desse algo aos pobres. Assim que comeu o pão, Judas saiu. E era noite."

domingo, novembro 27, 2005

Plano

PLANO
Desenrolar do projeto inicial
& projeções

Meu plano inicial se constituía em restauração da igreja do grupo em que me encontro servindo para, em seguida, partir para outros grupos.

Em que se constitui “restaurar uma igreja”?

Os meios de igrejas não utilizam com tanta informalidade o termo ‘revolução’. Teria, contudo a Reforma Protestante sido não menos que uma revolução?

É possível que os meios “cristãos” tenham tomado muito cuidado em não serem revolucionários, desde o início da reforma, mas, sobretudo, com o acento que a Revolução Francesa deu à ênfase na relação entre revolução e rebeldia.

Talvez não se tenha pensado em “Revolução Protestante” porque não se pretendia ser rebelde, uma vez que, religiosamente falando, ser rebeldo denota ingressar em caminho da reprovação.

Contudo, teria sido a Reforma Protestante um simples movimento revolucionário religioso de manifestação de rebeldia? As conquistas no sentido de se ‘restaurar’ (1) a igreja da primeira centúria me levam a defender que não.

A Reforma Protestante primária se constituiu de teses, cujo resultado foi fazer olhos voltarem para o início da igreja, de modo que foi, sim, um movimento revolucionário, porém, sem intenção de destituir poder, mas antes de corrigir o curso de uma instituição corrompida.

Que igreja(s) deve(m) ser restaurada(s)?

Em quatro centúrias de protestantismo, infelizmente, já se faz necessário começar por igrejas protestantes.

Uma boa parte das igrejas protestantes têm acesso à prática do batismo como deve ser feito. Este é um dos pontos de partida, e, também, um dos “termômetros” para se avaliar o nível de doença de um grupo de igreja.

O termo ‘batismo’ vem de palavra em língua antiga, que tem como tradução “mergulhar (algo/alguém) em água”, “imergir”.

As palavras da Bíblia não fazem questão de que a pessoa seja batizada em o que os antigos chamavam de “água viva”, isto é, água de mar lago ou rio, mas é observado que os antigos faziam preferência a tal circunstância, e, somente por isso, faço menção a isso.

A única condição bíblica para tal procedimento me consta ser que a pessoa a ser batizada deve desejar sê-lo, o que indica envolvimento da consciência da pessoa.

Outro detalhe importante é que a pessoa não pode batizar-se a si mesma; alguém deve batizá-la. Isso envolve, portanto, consciência também da pessoa que batiza.

Por fim, como adendo pessoal, de minha própria prática: a pessoa batizada deve ser completamente submersa, não ficando, portanto, nenhuma parte fora d’água – nem mesmo um calcanhar –, pois esse procedimento tem uma relação com rito funerário. Não devo delongar-me em explanações.

O que o protestantismo não restaurou?

Nenhum grupo de igreja que eu tenha conhecimento, nesta presente centúria, nem em tempos anteriores que se tenha tido nota na história, desde a igreja da primeira centúria, alcançou um equilíbrio que lhe permitisse ser abrangente a uma cidade e, ao mesmo tempo, manter incorrupta a prática da comunhão no partir do pão e na participação no cálice do vinho.

Tampouco nisso me delongarei, senão em defender que esse procedimento deve ser feito exatamente como ensinado: que um mesmo pão, com ou sem fermento, não – importa, aqui – deve ser partilhado por muitos, e que um mesmo copo de vinho deve ser partilhado por muitos.

Não tenho conhecimento de nenhum grupo, em meus dias, que seja correto nisso.

O percurso deste evangelista.

Tive contato com a palavra de Deus em uma igreja protestante pentecostal; no mesmo período, observei que desejava entrar no meio religioso, ao ter tido contato com uma comunidade protestante batista, em outra cidade. Fui batizado numa igreja dissidente da igreja protestante.

Moro no Rio de Janeiro, e aqui fui batizado, em 1998.